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Gestão da Inovação e a Competitividade e Perenidade das Organizações

            É amplamente sabido por todos que a palavra Inovação passou a ser exaustivamente usada pelas organizações públicas ou privadas, de pequeno a grande porte como um instrumento que garanta a competitividade e a perenidade de suas atividades ainda que nem todas pareçam saber concretamente o seu significado ou como utilizá-la.

            Inovação faz parte cada vez mais das nossas vidas. Mesmo sem uma conceituação clara e precisa, a Inovação passou a fazer parte obrigatória dos discursos que qualquer liderança de organizações públicas ou privadas como premissa de querer mostrar ao seu público de interesse que estão atentas às questões ligadas à dinâmica que os tempos atuais impõe a todos.

            Antes de tudo, precisamos nos lembrar que toda a evolução da humanidade é fruto de inovações sucessivas e, portanto, não é algo que tenha surgido recentemente. Ela sempre existiu.  Nós, assim como as empresas, somos sistemas abertos e expostos ao ambiente onde estamos inseridos. Tudo nos afeta. Se não nos adaptarmos, não sobrevivemos. Se nós estivermos expostos a ambientes áridos pela seca ou, pelo contrário, extremamente frios e não nos adaptarmos, pereceremos. Assim são as organizações. A dinâmica da evolução da sociedade é extremamente rápida e as mudanças se aceleram cada vez mais. E além de tudo, estas mudanças não são poucas. Este é o contexto para os quais as empresas estão permanentemente exposto e precisam, de forma cada vez mais rápida e veloz, se adaptar.

            A organização da sociedade desde seu surgimento pode ser classificada em poucos ciclos que são bastante distintos. O que é comum em cada um destes ciclos é que as mudanças gigantescas verificadas em cada um deles estão acontecendo em prazos cada vez menores e num processo de aceleração cada vez maior. O último destes ciclos de organização social pode ser caracterizado pela introdução da internet e da sociedade em rede no cotidiano de nossas vidas e nas nossas relações com outras pessoas, bem como com as organizações que interagem conosco. Num período pouco maior que 20 anos, esta tecnologia acelerou de forma surpreendente o formato de como serviços e produtos nos eram até então apresentados. Vivenciamos um momento na história da humanidade onde a tecnologia tem influenciado de forma permanente os nossos interesses e as nossas necessidades. A tecnologia afeta o comportamento do ser humano (e afeta intensamente) e, por sua vez, “sismou” de evoluir exponencialmente. Consequentemente a expectativa que a sociedade tem em relação aos serviços e produtos que são a elas oferecidos também aumenta continuamente. A satisfação do cliente pode ser traduzida como uma relação entre a expectativa que se tem ao consumir um produto ou serviço e a percepção obtida a partir da experiência do contato com este mesmo produto ou serviço. Assim, se a expectativa aumenta numa velocidade enorme (porque a tecnologia muda seu comportamento e ele quer mais coisas o tempo inteiro) passou a ser função de todas as organizações darem ao cliente a condição de ter uma percepção maior, dar mais valor, dar o que ele espera para satisfazê-lo. Daí surge o grande desafio das empresas de hoje em dia: “O que fazer para acompanhar ou como reestruturar a minha organização para que ela gere valor a tal ponto que supere a expectativa do cliente que não para de aumentar ? ”

            A Gestão da Inovação surge como uma necessidade imperiosa de estar agregada ao modelo de gestão das empresas como forma de acompanhar as necessidades crescentes do público consumidor e gerar valor nos produtos e serviços oferecidos.  Para isto é necessário o entendimento da Inovação, suas ferramentas e métodos de desenvolvimento dentro da organização para que ela seja verdadeiramente “inovadora”.  Uma organização para ser considerada inovadora precisa praticar a Inovação de forma sistemática, ou seja, possuir em seus processos uma busca deliberada e organizada de mudanças e incorporar em suas ações a melhoria contínua de seus processos e produtos. Assim, Inovação exige: método, avaliação de resultados, participação intensiva da liderança provendo os recursos e criando condições necessárias para o seu desenvolvimento, ambiente favorável à percepção de mudanças e geração de ideias, inserção da Inovação nas estratégias organizacionais e valorização das pessoas e da força de trabalho porque é delas que surgem as ideias.

            Para que qualquer empresa possa ser competitiva nos tempos atuais e queira garantir a perpetuidade de suas atividades é imperativo que compreenda que os métodos tradicionais de gestão e dos negócios já não podem ser mais aplicados à realidade atual.

É preciso inovar!

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