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ESG e o “Pálido Ponto Azul”

Há poucos dias (e com longo atraso de 3 décadas), me deparei com o texto do famoso astrônomo e  divulgador científico, Carl Segan (falecido em 1996) denominado “Pálido Ponto Azul”, inspirado por uma foto batizada com o mesmo nome da espaçonave Voyager 1 que, em 1990, ao término de sua missão inicialmente programada, virou sua câmera para tirar uma foto da “família” dos planetas do sistema solar, há mais de 6 bilhões de quilômetros de seu lar. 

Em primeiro lugar, o texto de Carl Segan chama a atenção para a importância de enxergar a Terra como um todo, um pequeno ponto azul no meio do espaço sideral. Ele destaca a fragilidade do nosso planeta e a necessidade de cuidarmos dela para garantir a continuidade da vida. Essa perspectiva holística nos convida a pensar além dos nossos interesses individuais e considerar o impacto das nossas ações no planeta como um todo.

No meio empresarial e de organismos de diversas nacionalidades, vemos crescer nos últimos anos o incentivo e a necessidade de adesão de estratégias ESG para garantir que suas atividades estejam alinhadas com os interesses da sociedade e do meio ambiente, promovendo a sustentabilidade e a responsabilidade social. Essas estratégias incluem ações como a redução da emissão de gases de efeito estufa, a promoção da diversidade e inclusão em suas equipes, e a adoção de boas práticas de governança corporativa. Dessa forma, as empresas assumem a responsabilidade pelo impacto de suas atividades na sociedade e no meio ambiente.

Uma reflexão comparativa interessante entre os dois temas é a ideia de que a adoção de estratégias ESG pelas empresas pode ser vista como uma forma de colocar em prática as reflexões apresentadas no texto de Carl Segan. Ou seja, as empresas que adotam estratégias ESG estão assumindo uma postura mais consciente em relação à sustentabilidade e à responsabilidade social, considerando o impacto de suas ações no planeta como um todo. Além disso, tanto o texto de Carl Segan quanto a adoção de estratégias ESG pelas empresas nos lembram que a sustentabilidade é um tema crucial para a sobrevivência do planeta e da humanidade. Ambos enfatizam a importância de considerar as consequências de nossas ações e tomar medidas para minimizar impactos negativos.

Tanto o texto de Carl Segan, com seus 33 anos de divulgação,  quanto a adoção de estratégias ESG pelas empresas nos lembram que a sustentabilidade é um tema crucial para a sobrevivência do planeta e da humanidade. Ambos enfatizam a importância de considerar as consequências de nossas ações e tomar medidas para minimizar impactos negativos. Assim, se os alertas atuais de cientistas com seus números e projeções cientificamente comprovadas e catastróficas ainda não são suficientes para mobilizar boa parte da sociedade organizada (que acha que não tem com que colaborar),  quem sabe a bucólica, emocionante e comovedora leitura sobre o “Pálido Ponto Azul” não possa ser revisitada, 33 anos depois, como forma de mostrar o tamanho de nossa responsabilidade diante da fragilidade e da benção que nos foi concedida em habitar nosso mundo.

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